

The Social Network (bra/prt: A Rede Social)[2][3] é um filme estadunidense de 2010, do gênero drama biográfico, dirigido por David Fincher, com roteiro de Aaron Sorkin e Ben Mezrich, baseado no livro de não ficção The Accidental Billionaires, escrito pelo próprio Mezrich. O filme retrata a fundação da rede social Facebook que, entre parcerias e processos judiciais, levou o criador Mark Zuckerberg (interpretado por Jesse Eisenberg) a ser, na época, o bilionário mais jovem do mundo. Nem Zuckerberg nem qualquer outro funcionário da empresa estiveram envolvidos na produção do longa, porém o brasileiro Eduardo Saverin, ex-diretor de finanças da instituição, foi um consultor para o livro que inspirou o drama.
O filme apareceu em 78 listas de melhores filmes do ano, 22 delas como número um. Além disso recebeu oito indicações ao Oscar. Em 25 de junho de 2025, foi oficialmente anunciada a sequência, “A Rede Social 2”, que está em desenvolvimento e terá Sorkin como roteirista e diretor.
Em outubro de 2003, Mark Zuckerberg, um jovem acadêmico da Universidade de Harvard, fica indignado ao levar um fora da sua namorada, Erica Albright, após ela questionar o seu comportamento egocêntrico. Ao voltar para o alojamento estudantil, Zuckerberg escreve um post insultante sobre Albright em seu blog pessoal no LiveJournal. Após hackear e utilizar os servidores da universidade, este cria um site chamado Facemash, onde os visitantes do site votam e classificam a atratividade de estudantes do sexo feminino; o tráfego no site é tamanho que a rede de computadores de Harvard é desligada por sobrecarga. Zuckerberg é punido pela reitoria com seis meses de suspensão acadêmica, mas a popularidade do Facemash atrai a atenção dos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, atletas e líderes de uma fraternidade na instituição, que juntos de seu parceiro de negócios Divya Narendra, convidam Zuckerberg para trabalhar no projeto Harvard Connection, um site de relacionamentos exclusivo para estudantes da instituição. Zuckerberg aborda seu amigo Eduardo Saverin, um brasileiro estudante de Economia, com uma ideia chamada The Facebook, uma rede social para universitários da Ivy League; Saverin aceita depositar 1.000 dólares em financiamento inicial para o projeto, permitindo que Zuckerberg construa o site, que rapidamente torna-se popular.
Ao descobrir sobre o The Facebook, Narendra e os gêmeos Winklevoss ficam furiosos, acreditando que Zuckerberg roubou sua ideia enquanto os enganava ao paralisar o desenvolvimento do Harvard Connection; ao levarem sua reclamação ao reitor Larry Summers, este desdenha da queixa, declarando que uma ação disciplinar ao The Facebook seria perda de tempo. Saverin e Zuckerberg conhecem uma colega de turma chamada Christy Lee, que os elogia pelo projeto e lhes diz “Facebook-me“, uma frase que os deixam impressionados. À medida que a rede social cresce em popularidade, Saverin aumenta seu financiamento no projeto, permitindo que Zuckerberg expanda seu alcance para as universidades de Yale, Columbia e Stanford. Lee consegue que Saverin e Zuckerberg reúnam-se com Sean Parker, cofundador do site Napster; este diz-lhes que a empresa tem potencial de valer um bilhão de dólares, também sugere renomear o site para apenas Facebook. Zuckerberg fica impressionado, mas Saverin considera-o alguém paranoico e narcisista. Zuckerberg transfere a empresa para a Califórnia, seguindo o conselho de Parker, enquanto Saverin permanece em Nova Iorque para obter parcerias e anunciantes para o negócio. Parker muda-se para a base de operações de Zuckerberg e envolve-se mais com a empresa, o que aborrece Saverin.
Na Inglaterra, enquanto representam Harvard na Regata Real Henley, os gêmeos Winklevoss descobrem que o Facebook expandiu-se para a Europa, obtendo usuários em Oxford, Cambridge e na LSE; juntos com Narendra, decidem processar a empresa por roubo de propriedade intelectual. Enquanto isso, cansados de Parker liderando as decisões de negócios para o Facebook, Saverin congela a conta bancária da empresa, mas muda de ideia quando Zuckerberg lhe informa que o megainvestidor Peter Thiel aceitou em participar do projeto, injetando um capital extra de 500 mil dólares. Saverin assina um novo contrato de sociedade, sob a promessa de participação de 34% nas ações do Facebook; ao descobrir que na realidade sua participação foi reduzida para apenas 0,03% e seu título de co-fundador retirado do site, Saverin fica furioso e confronta Zuckerberg e Parker, jurando processá-los por fraude antes de ser expulso do prédio. Após o site atingir a marca de 1 milhão de usuários, Parker e alguns estagiários são detidos em flagrante por posse de cocaína durante uma festa comemoração. Parker tenta culpar Saverin pelo incidente, mas Zuckerberg resolve cortar laços, dizendo-lhe para “ir para casa”.
Em depoimentos separados na reunião judicial, os gêmeos Winklevoss alegam que Zuckerberg roubou sua ideia, enquanto Saverin afirma que sua participação do Facebook foi injustamente diluída durante construção da empresa. Após discussões entre os representantes das partes, Marylin Delpy, advogada de defesa de Zuckerberg, informa-o que será firmado um acordo com os requerentes, já que os detalhes sórdidos sobre fundação do Facebook e a atitude egocêntrica de Zuckerberg, o tornariam antipático diante de um júri popular, o que acarretaria em mais prejuízos. Sozinho na sala, Zuckerberg descobre o perfil de Albright no Facebook, envia-lhe uma solicitação de amizade e atualiza a página repetidamente. No final, é revelado que os gêmeos Winklevoss assinaram um acordo de 65 milhões de dólares, incluindo um termo de confidencialidade, e remaram para os EUA nas Olimpíadas de Pequim, ficando em 6º lugar. Eduardo Saverin recebeu um valor desconhecido, mas seu nome foi restaurado nos registros públicos do Facebook como cofundador. O Facebook chegou a 500 milhões de usuários em 207 países, com um valor na época de 25 bilhões de dólares, o que tornou Mark Zuckerberg o bilionário mais jovem do mundo.